O caso da funcionária pública Adriana Silva Aguiar, 33 anos, que teve o corpo encontrado enterrado em uma casa em São João da Barra , passou por uma nova reviravolta. Um exame da perícia feito no corpo da vítima encontrou areia no pulmão dela, o que pode apontar que Adriana foi enterrada ainda viva.
Para a delegada Madeleine Farias, responsável pelas investigações na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, a nova informação pode mudar as investigações.
"Isso muda completamente a dinâmica das investigações porque a gente passa a trabalhar também com viés de crime premeditado. Nenhuma hipótese neste momento está descartada até porque o inquérito traz muitas contradições, muitas linhas de investigação", disse a delegada.
A polícia estuda a hipótese de que outra pessoa estaria envolvida no crime. A reconstituição do assassinato ainda não tem data marcada.
O corpo da funcionária pública foi liberado do IML de Campos dos Goytacazes durante a tarde da última quinta-feira (18) e enterrado na cidade de Cardoso Moreira, Norte Fluminense. Devido ao estado de decomposição, a vítima precisou ser identificada pela arcada dentária.
Adriana estava desaparecida há 13 dias e tinha sido vista pela última vez quando saiu de Cardoso Moreira, onde morava, e seguia para trabalhar em Italva . Após investigações, a polícia identificou Fernando Faria Negrin, 42 anos, como principal suspeito do crime e foi à casa de praia dele em São João da Barra. No local, após sentir um forte odor, iniciou escavações e encontrou o corpo.
Segundo a delegada Madeleine Farias, que investiga o caso na 145ª Delegacia de Polícia de São João da Barra, o mandado de prisão de Fernando já foi expedido. Fernando Negrin, tentou cortar o próprio pescoço e está internado no Hospital Ferreira Machado sob escolta policial, Negrin não corre risco de morte.
A polícia ainda busca informações de porque e como Adriana foi assassinada.
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